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Cabrini mexe nas malas de mortos da Chapecoense, dá sorriso e é detonado na web:

Conexão Repórter', do SBT, trará programa especial sobre tragédia em Medellín.


A tragédia envolvendo o avião da #Chapecoense toma conta da internet. Nesta quinta-feira, 1, mais uma polêmica em torno desse triste fato ganhou as redes sociais. O jornalista Roberto Cabrini, do SBT, viajou até à cidade de Medellín, na Colômbia, onde grava um 'Conexão Repórter' especial. O material será exibido no domingo, 03, no SBT. A queda da aeronave da Lamia matou 71 pessoas. Outras seis ficaram feridas, mas estão vivas, quatro delas com alguma gravidade. Em imagens que foram divulgadas nas redes sociais, Roberto Cabrini aparece mexendo nos entulhos que sobraram do avião.

O jornalista que tem muita credibilidade aparece em meio a malas e com o que parece ser fotos dos jogadores nas mãos. Não se sabe se ele chegou a abrir qualquer uma das malas, mas a cena inusitada gerou revolta nas redes sociais."Isso é jornalismo abutre. Não precisa pegar restos de coisas para mostrar que um avião caiu", disse um internauta criticando a performance do profissional da mídia nas redes sociais. Outra imagem exibia o repórter posando para uma foto, bem à frente dos destroços da aeronave. Ele faz um meio sorriso na fotografia. "O Cabrini é bom jornalista, mas precisava mesmo ter postado fotos lá? E qual a necessidade dessa matéria? Já temos tragedia demais por enquanto. Menos, querido", disse outro internauta.
Em tempos de tristeza, quem não se deu tão bem na escolha das matérias que foram publicadas foi o site 'Catraca Livre'. A fanpage do site perdeu milhares de seguidores por conta de pautas estranhas no momento de tristeza. Algumas das publicações eram do tipo "6 coisas que dão medo em qualquer pessoa que vá viajar de avião". O Catraca Livre acabou pedindo desculpas pela forma como tratou o seu conteúdo. Mesmo assim, já era tarde. O nome da empresa ficou entre os assuntos mais comentados da internet.
É preciso lembrar que ele não foi o único. Outros sites, jornais, revistas e televisões cobrem quase que minuto a minuto a tragédia, mostrando que esse assunto também pode ser lucrativo, por pior que isso possa soar.

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